“Foram tantos anos de alisamento, que nem me lembrava mais como era meu cabelo. Decidi que não seria mais escrava das químicas, resolvi poupar minha saúde, meu cabelo, minha personalidade. Cansei dos fios murchos e sem vida que a progressiva me dera, e graças a Deus, tive o apoio de uma das pessoas mais importantes da minha vida: minha irmã-amiga, amiga-irmã, Sheila”, me contou Cristiane em depoimento, dias depois de chegar na Garagem dos Cachos com sua amiga de infância, Sheila.
As duas decidiram juntas, não apenas passar por longos meses de transição, mas encarar o big chop também, e por isso, agendaram horários seguidos na Garagem dos Cachos.
Cristiane explica que a transição não foi nada fácil: Foram 8 meses de sofrimento, com a autoestima no chão, mas vislumbrando um cabelão lindo e vivo que aparecia em cada centímetro que aflorava.
Sheila também não foi poupada do sofrimento de encarar as duas texturas de cabelos, mas com o apoio de Cristiane, conseguiu seguir em frente e encarar não só o desafio que viria pela frente, mas também o próprio BC. Ambas chegaram na Garagem dos Cachos com os cabelos ‘lisos’ e longos e saíram com os cabelos cacheados naturais, mas bem curtos, o que para a maioria das mulheres brasileiras, que associam o comprimento dos fios à feminilidade e sensualidade, não é nada fácil.
” Desde criança escutava de toda a sociedade que meu cabelo não era bom, tão pouco bonito“, explicou Sheila, que junto com a amiga-irmã, Cristiane, decidiu, ainda na pré-adolescência a mudar a estrutura dos fios. ” Fui dos relaxamentos até a progressiva. Foram mais de 15 anos vivendo nessa ditadura que parecia sem fim. Nós realmente não nos lembrávamos de como eram os nossos cabelos naturais.”
O tempo foi passando, e os anos de química deram às amigas cabelos lisos quebradiços, murchos e opacos. Foi quando elas perceberam que estava na hora de parar, e como sempre, decidiram juntas enfrentar a transição, uma dando apoio a outra, como sempre fizeram diante das adversidades.
O bc foi um momento único para as duas, que tiveram que encarar uma nova imagem no espelho, uma imagem que haviam ignorado e distorcido durante tantos anos: a delas mesmas. De inicio, o impacto foi grande, mas absorver o ocorrido a fizeram encarar a mudança com outros olhos: ” Ainda estou me adaptando ao corte, mas sei que foi a melhor decisão, e de agora em diante, com cuidado e paciência, o sonho do cabelo natural, sem a escravidão das químicas, será realidade. Agradeço a você que nos mostrou uma nova vida através da sua tesoura, e, principamente, à Sheila, por mais esta etapa que passamos juntas. Obrigada Sabrinah, por este mundo novo que você nos mostrou, seu trabalho é lindo e especial”, me relatou Cristiane.
Sheila ficou maravilhada ao redescobrir que possui cachos, ainda mais definidos. “Na hora do corte foram muitos sentimentos à flor da pele, passou um filme na minha cabeça de toda a minha história. Um misto de emoção e curiosidade. Olá mundo, muito prazer, essa sou eu de verdade!!! Obrigada, Sabrinah, obrigada, irmã querida.”
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* Tive autorização da minha cliente para divulgar essas fotos
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marileia says:
ahh mulher pq tem ser tao longe 🙁 . Ja procurei um salao pra cortar o meu mas nenhuma tem coragem snifff