“Oi Sabrinah! Me chamo Kelly, tenho 30 anos e sou de São Paulo, capital. A minha história de amor com a volta dos meus cachos aconteceu pela minha filha. Ela tem apenas dois anos e os cachos mais lindos da face da terra.
Um dia, vi uma propaganda com meninas mais velhas que se diziam feias, com cabelos feios (todos crespos e cacheados), e a marca responsável pela campanha tenta mostrar a importância da aceitação, colocando junto delas adultos, em alguns casos, as próprias mães, com suas madeixas naturais.
Aquilo me tocou profundamente! Como ensinar minha filha a amar seus cachos se a própria mãe preferia alisar os seus? Acredito muito que ensinamos e estimulamos pelo exemplo, e portanto, tratei de rever meus conceitos. Com a ajuda de uma amiga querida, cheguei ao grupo No e Low Poo Iniciantes, onde comecei a pesquisar incansavelmente. Senti que me encontrei e me libertei.
Passei a vida brigando com meus cabelos e ouvindo de qualquer pessoa que tocasse nele:- Nossa, nunca vi tanto cabelo! Deixei o comprimento chegar até a cintura, para que ganhasse o tal ‘peso’, porém, não sabia cuidar dele, e vivia com ele amarrado.
Decidi, então, cortá-lo radicalmente. Vendi todo aquele cabelão e adotei a escova definitiva (com tioglicolato de amônia) por aproximadamente seis anos. Claro que a vida era mais simples assim, e me rendi ao processo justamente por sua praticidade: era lavar o cabelo e vê-lo secar liso, sem qualquer interferência, alinhado, um espetáculo!
Neste meio tempo, engravidei e fiquei dois anos em transição, para esperar a gestação e a amamentação. Eu não sabia o que era a transição (ah, se eu soubesse disso na época, estaria hoje com cachos invejáveis rsrsrs). Então fiz o processo por mais um ano e agora parei há nove meses. (Veja como ela ficou após seu big chop na Garagem dos Cachos clicando aqui!)
Conheci a rotina Low Poo há 3 meses e estou amando. Já vejo meus cachos despontarem e fico ansiosa para encarar o meu BC. As pontas não enrolam de forma alguma, mas a raiz está cada vez mais pronta para aparecer.
Me chamam de louca, corajosa, e meu próprio marido chegou a me dizer que vai pagar minha progressiva quando eu cansar disso tudo. Mas não desanimo! Estou determinada. Se minha filha foi o incentivo para o meu pontapé inicial, hoje o que prevalece é a minha certeza de que estou no caminho certo, de que será muito melhor e mais saudável, para nós duas, seguir uma linha de cuidados naturais, sem causar agressões aos nossos fios e na nossa saúde.
Me perguntam o que farei se ainda assim ela quiser alisar, o que, sinceramente, espero que não aconteça. Farei de tudo para ela gostar, aceitar e ser apaixonada por seus cachos. A minha parte eu fiz e continuarei fazendo. Como mãe, lutarei pelo melhor pra ela. Não tenho garantia alguma de que isso funcionará, mas jamais deixarei de tentar.”
Kelly participou da Promoção Meu cabelo, minha história, que teve início no dia 19/07 e encerrou no dia 22/08. Leia aqui a história vencedora. Embora a promoção tenha acabado, a seção Meu Cabelo, minha história continua. Quer ver sua história publicada aqui? Envie para cachosefatosoficial@gmail.com com quatro ou mais fotos anexadas. Quer ler outras histórias de superação? Clique aqui!