Na semana passada, vocês conheceram a história da 3ª colocada da Promoção Meu cabelo, minha história, Andrezza Caroline da Rocha Silva, de Limeira-SP. Hoje é a vez de conhecerem a belíssima história da 2ª colocada da promoção PATRÍCIA NASCIMENTO, de OSASCO-SP. Na semana seguinte, divulgarei a 1ª colocada para fechar o resultado do concurso, seguindo das demais participante ao longo dos dias. Espero que a história da Patrícia ajude a inspirar mais e mais pessoas a assumirem seus cabelos naturais:

2º LUGAR – Promoção Meu cabelo, minha história: PATRÍCIA NASCIMENTO, 32 anos – Osasco-SP

Relaxamento de Calcio

1° dia de emprego: Eu estava impecável! Meu esposo me emprestou um dinheiro, comprei umas roupas sociais e minha irmã escovou meu cabelo. E assim foi por alguns dias. Até que um belo dia, não pude escovar e pranchar o cabelo. Então fui chamada pela minha coordenadora, que me disse com ‘belas palavras’, que eu ficava muito mais bonita de escova, e que sendo assim, por que eu não fazia uma progressiva? Até porque, todas lá tinham o cabelo liso, e o liso era o mais ‘elegante’.

Olá, me chamo Patrícia, tenho 32 anos, moro em Osasco-SP e sou casada. A minha história começa lá nos anos 90, quando minha mãe começou a cortar o meu cabelo, pois era muito volumoso (tudo o que eu quero hoje). Como ela trabalhava fora, precisava de praticidade para arrumar meu cabelo, e como eu sempre chorava muito na hora de pentear, ela ‘resolveu’ o problema cortando no estilo Chitãozinho e Xororó.

Na adolescência, o corte foi substituído pelo pente quente, aquecido diretamente na boca do fogão. Eu achava lindo, porque ficava com o cabelo longo, liso, e que não doía para pentear. Porém, tinha o agravante da chuva, pois se molhasse, voltaria ao estado natural.

Cabelo Chitaozinho e Chororo

Patrícia quando teve seu cabelo cortado no estilo Chitãozinho e Xororó. Ela é a quarta criança de pé, da esquerda para a direita.

Foi então que indicaram pra minha mãe, uma pasta verde chamada Tasteful, ou algo assim, pra aplicar no meu cabelo. Era tão forte o produto, que eu tinha que colocar um pano nos olhos, mas que alisava, alisava. Acho que foi o produto mais forte que eu já usei.

Depois foi só uma questão de tempo para eu me deparar com diversas opções de produtos. Usei permanente e relaxante à base de guanidina, de várias marcas, e com isso, meu cabelo que era cheio e volumoso, foi caindo, quebrando e ficou bem ralinho.

Já adulta, eu cortei e permaneci somente com o relaxamento na raiz e hidratações. O cabelo se recuperou, mas não totalmente, pois não tinha vida, brilho e nem cachos definidos, mas havia melhorado. Foi então que consegui um emprego ótimo no ano de 2011. Eu que sempre havia trabalhado em telemarketing, iria trabalhar no DP de uma empresa de grande porte.

No dia da entrevista, fiz uma escova no salão, com direito a chapinha e tudo, pois queria estar ‘elegante’ de traje social. Resumindo: consegui a vaga. E logo fui informada que o traje seria sempre social, com direito às sextas casuais. Então, pensei: tudo bem, apesar de não ter nada de social no meu guarda roupa, além daquela que usei na entrevista, com direito a calça emprestada da prima, o salário era razoável, e finalmente teria um emprego melhor. Eu daria um jeito.

Com progressiva.jpg 2

‘Aconselhada’ pela supervisora do trabalho, Patrícia fez a progressiva para alisar os fios e deixá-los ‘elegantes’.

1° dia de emprego: Eu estava impecável! Meu esposo me emprestou um dinheiro, comprei umas roupas sociais e minha irmã escovou meu cabelo. E assim foi por alguns dias. Até que um belo dia, não pude escovar e pranchar o cabelo. Então fui chamada pela minha coordenadora, que me disse com ‘belas palavras’, que eu ficava muito mais bonita de escova, e que sendo assim, por que eu não fazia uma progressiva? Até porque, todas lá tinham o cabelo liso, e o liso era o mais ‘elegante’.

Eu pensei, pesquisei na internet, e encontrei referências de negras lindas de cabelo liso. Então eu segui o ‘conselho’ da coordenadora e fiz a progressiva. Chegando em casa, todos gostaram, menos o meu marido. No trabalho, fui muito elogiada por todas, e pensei : bom, ficou legal!

Então chegou a hora de lavar, e meu deus, quando eu lavei, vi que havia perdido pelo menos 20% do meu cabelo. Ficou ralo novamente e voltou a cair. Daí que eu vi a besteira que havia feito novamente. Por fim, acabei saindo da empresa, por outros motivos…

– Mas e agora, o que fazer? – pensei. Voltei para a internet, querendo saber como poderia ter meu cachos de volta. Mesmo aqueles, mal cuidados e sem definição. Só queria eles novamente. Até que cheguei a uma pagina de um salão especializado em cabelos crespos. Liguei, agendei um horário, e fui.

Lá, me falaram que o único jeito era cortar, e que eles trabalhavam com um relaxante ‘natural’, a base Cálcio. Então cortei e relaxei novamente. Fui informada que esse relaxamento era um produto que hidratava, dava força e etc, mas que eu deveria fazer todo mês. E foi o que eu fiz por aproximadamente um ano e meio, até que aquele cacho bonito do início, ficou espigado e esticado, e mais uma vez: queda e quebra. Sendo assim, resolvi parar com tudo, mas não estava conseguindo ficar com o cabelo daquele jeito, então resolvi colocar mega hair.

Com Mega Hair

Patrícia quando colocou mega hair: “Não aguentei nem um dia”

Fui na Galeria do Rock, por indicação de uma amiga, e coloquei. Não fiquei mais que algumas horas com aquilo na minha cabeça, doía muito, pesava, e eu achei horrível, achei que ficou torto também. Quando cheguei em casa, e pedi para minha irmã tirar (não, ela não sabia fazer isso), eu estava revoltada. Estava revoltada com tudo, com aquele cabelo feio, com o dinheiro que tinha gastado, enfim, ela começou a cortar aqueles nozinhos com a gilete. Isso mesmo, com a gilete. Caiu um monte de cabelo!

Após esse episódio, decidi cuidar do meu cabelo de verdade. Achei o Cachos e Fatos na internet e me identifiquei com cada história ali contada. Marquei um horário com a Sabrinah, na Garagem dos Cachos. Estava doente no dia, mas mesmo assim eu fui. Chegando lá, expliquei pra Sabrinah tudo que havia acontecido, e falei: – Pode cortar! Eu confio em você!

E assim foi feito. Após o corte, ela realizou uma hidratação com os produtos Deva e secou. Não vou mentir que o arrependimento veio logo em seguida, pois eu nunca tinha tido um black antes. E foi assim que ficou: um mini black. Mas já havia cortado, e a partir daí, comecei a participar de vários grupos de cacheadas, e aprendi a amar meu cabelo natural e minha essência.

Varias EU

As várias facetas de Patrícia antes de se redescobrir com o cabelo natural.

Hoje só tenho a agradecer a você, Sabrinah, pois se não tivesse cortado o meu cabelo e falado que o meu cachinho (da raiz) era muito mais bonito do que aquele artificial, que tinha com a ajuda dos relaxamentos, EU NUNCA TERIA ME ENCONTRADO NOVAMENTE.

Cortada no Garagem dos Cachos

Após o big chop, na Garagem dos Cachos: Estranhamento com o blackinho natural, mas a sensação de liberdade foi inevitável

Não voltei mais ao salão devido à falta de tempo e a distancia, mas agora que estou no ultimo semestre da faculdade, adoraria ganhar essa promoção e ter o meu belíssimo black cortado e cuidado por você, com os produtos Deva Curl, claro. Quero estar linda para a minha festa de formatura, que será um presente que irei dar para mim, amigos e familiares, para comemorar este novo ciclo da minha vida, de autoaceitação plena.

retranca_cachos

A Patrícia foi a 2ª colocada na Promoção Meu cabelo, minha história, que foi encerrada no dia 22/08/2015. A 3ª colocada, Andrezza Caroline da Rocha Silva, de Limeira-SP, teve sua história divulgada na semana passada. Na próxima semana, vocês irão conhecer a 1ª colocada no concurso e a sua história. Posteriormente serão divulgadas todas as histórias participantes, que não foram selecionadas, assim como a da Aline Souza. Caso queira compartilhar sua história nessa seção, escreva para cachosefatosoficial@gmail.com, com Meu Cabelo, minha história no assunto. Fotos são obrigatórias. Quer ler outras histórias de superação? Clique aqui!  

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