“Desde pequena, minha mãe nunca deixou eu fazer nada no cabelo, nenhum tipo de química. Sempre fui uma criança que vivia de cabelo preso. Como meu cabelo é cacheado, qualquer vento ele já armava e MUITO. Na época dos meus 15 anos, todas as minhas amigas tinham cabelo liso, seja por conta de química, escova em casa ou até mesmo de nascença”, me contou Natália. Ela chegou na Garagem dos Cachos disposta a fazer seu big chop.
As amigas com cabelos lisos soltos ao vento e a ideia de que os meninos gostavam mais de meninas de cabelo liso e solto, fizeram com que ela infernizasse sua mãe até conseguir a permissão para alisar seu cabelo. E conseguiu. De presente de aniversário de 15 anos conseguiu que seus cachos se dissolvessem a base de um mix de relaxamento e progressiva. “Fiquei nessa vida de 2005 à 2012.”
“Nesse meio tempo, enquanto fazia o processo de relaxamento, uma certa vez, a ‘profissional’ deixou o produto em contato com o couro cabeludo, o que resultou em uma queimadura feia, feridas e queda de cabelo. Não contente, continuei com os processos por mais alguns anos.”
“Em 2012, depois de ficar com grandes entradas, resolvi cortar todo o cabelo, que estava quase na cintura, e assumir os cachos, já que a quantidade de produtos e informações para as cacheadas haviam sido finalmente introduzidos no mercado. Fui deixando crescer, até que mesmo assim, de aniversário em 2014, deu a louca e fiz novamente o relaxamento e a progressiva. Não ficou como esperava e se tornou mais uma decepção.”
“Desde Janeiro, acompanhando o crescimento do cabelo, pesquisando produtos que pudessem deixá-los bonitos e saudáveis, fui tomando coragem para retornar aos cachos em definitivo. Em fevereiro, com o cabelo nos ombros, cortei uns cinco dedos para tirar uma parte da química. Não satisfeita, achei o blog Cachos e Fatos e fui lendo relatos das mulheres que fizeram Big Chop, e que me deram coragem, mais uma vez de tirar toda ‘possessiva’, como diz a Sabrinah.”
“No dia 23 de Abril de 2015, quando cheguei na Garagem dos Cachos e vi a Sabrinah, logo pensei: estou no lugar certo. Aquele cabelo todo enroladinho, lindo, natural, hidratado… Me apaixonei, pois sabia que o resultado seria perfeito. Quando sentei na cadeira, estava decidida de que, se precisasse passar a máquina para tirar toda a química, era para ser feito, pois a minha autoestima já não existia com o cabelo metade cacheado e metade liso.”
“Vivia de cabelo preso, nem escova disfarçava. Foi então que chegou a hora de livrar meus cachos da escravidão. E não deu outra, a partir do momento que o cabelo caáa ao chão, era cada vez maior o sorriso no rosto. Loucura? Coragem? Pode até ser, mas que o preço dessa liberdade, desse amor próprio e principalmente da satisfação com o que é seu de nascença, sua marca, não tem preço. Sempre há quem me chama de louca por ter cortado o cabelo acima da orelha, mas por outro lado, há muitas pessoas que me têm como ídola, justamente pela atitude de assumir aquilo que é meu por direito. Os cachinhos dourados agora são minha marca, porque me tornam única! Disso tudo, tiro um fato: A melhor coisa é acordar, molhar os cachinhos, defini-los com o creminho santo de todos os dias, olhar no espelho e dizer: Sou linda com os meus tonhonhoins!”
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* Tive autorização da minha cliente para divulgar essas fotos
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