Rosangela Jose da Silva, 34 anos, carioca de Duque de Caxias, teve a ‘honra’ de conhecer a chapinha antes mesmo da indústria cosmética resolver lançar sua versão elétrica, para o comércio. Aos sete anos, sua mãe, que é cabeleireira, lhe apresentou a primeira versão do equipamento, que era de ferro, e aquecida diretamente no fogão.
Recém apresentada ao universo de alisamentos, ela acompanhou a evolução do mercado durante a adolescência, e usou seu cabelo como prova para relaxamentos, permanentes e afins, até verificar que entre todas essas escolhas, ainda não tinha encontrado aquela que melhor representasse a real Rosangela.
Para ela, redescobrir o cabelo natural foi como redescobrir a si mesma, e a internet lhe possibilitou isso. Imune de preconceitos e com o apoio da família, ela se libertou completamente, e não guarda mágoas maternas em relação ao alisamento da infância: “ Naquela época era o que tínhamos para cuidar do cabelo crespo”, explica.
Hoje, Rosangela é administradora e mora em Angra dos Reis, também no Rio de Janeiro. Ela tem um blog, que se chama Negra Rosa, Rosa Negra, onde ajuda mulheres negras com cuidados com os cabelos e maquiagem, e principalmente, a resgatar a autoestima sugada pela mídia, que ainda cultua os fios lisos e longos.
“Minha primeira mudança na estrutura dos fios foi a chapinha, aquela aquecida diretamente no fogão. Minha mãe era cabeleireira e fazia em mim, começou quando eu tinha uns sete anos. Continuei com a chapinha de fogão e fazia tranças nagô com kanecalon. Química mesmo, eu só comecei a usar por volta de 10 anos, era um produto chamado Alisa e Tinge”
Sabrinah Giampá – Resumidamente, qual a sua trajetória capilar? Passou por um histórico de químicas? Comente sobre isso.
Rosangela Jose – Minha primeira mudança na estrutura dos fios foi a chapinha, aquela aquecida diretamente no fogão. Minha mãe era cabeleireira e fazia em mim, começou quando eu tinha uns sete anos. Continuei com a chapinha de fogão e fazia tranças nagô com kanecalon. Química mesmo, eu só comecei a usar por volta de 10 anos, era um produto chamado Alisa e Tinge, que além de alisar, também coloria os fios. Entretanto, existia a versão incolor do produto, que era a que minha mãe usava em mim, pois ela buscava apenas o efeito do alisante. Lá pelo meus 13 a 14 anos, eu parei com o alisamento e fui para o permanente afro. Permaneci nele até encontrar um salão especializado em relaxamento para cabelo afro, que hoje em dia é bem famoso. Nessa época eu tinha 18 anos, e continuei com essa rotina até meus 30.
“Lá pelo meus 13 a 14 anos, eu parei com o alisamento e fui para o permanente afro. Permaneci nele até encontrar um salão especializado em relaxamento para cabelo afro, que hoje em dia é bem famoso. Nessa época eu tinha 18 anos, e continuei com essa rotina até meus 30.”
Sabrinah Giampá – Criada num universo de alisamentos, o que te levou a assumir seu cabelo natural? Passou por transição, fez big chop? Como foi esse processo?
Rosangela Jose – Primeiramente, o que me levou a assumir meu cabelo natural foi a insatisfação com o produto que eu usava e o resultado dele nos meus fios, mas o que me encantou mesmo e me levou a tomar essa decisão, foram os vídeos que assisti no Youtube, e que me mostraram a revolução das americanas com o big chop e a aceitação de seus cabelos crespos naturais, e lindos! Foi aí que minha vontade aumentou e e hoje estou aqui bem feliz. Comecei minha transição em maio de 2009 e fiz o big chop em novembro do mesmo ano. Foi tudo muito tranquilo, eu estava feliz com todo o processo de ter meu cabelo natural de volta, fazia pesquisas na internet, participava de comunidades no Orkut.
Rosangela após seu big chop: Feliz em ter o cabelo natural de volta! |
“Comecei minha transição em maio de 2009 e fiz o big chop em novembro do mesmo ano. Foi tudo muito tranquilo, eu estava feliz com todo o processo de ter meu cabelo natural de volta.”
Sabrinah Giampá – Como foi a relação com o seu cabelo na infância e adolescência?
Rosangela Jose – O que me lembro é que sempre tive uma boa relação com meu cabelo, mas aí você pode pensar: – Se tinha uma boa relação com o seu cabelo, por que usou tantas coisas para alterá-lo? A questão é que, antigamente, esta era a forma de cuidar do cabelo crespo, não tinha outra opção. A química da época podia ser comparada com nossos ‘leave-ins’ de hoje, por assim dizer. Eu não sabia que existia uma forma de cuidar dele sem alterar sua natureza, e por isso eu considero, hoje, tão importante, toda essa rede de ensinamento de cuidados, porque agora temos uma opção que não é a química, e que foge também de outros métodos arcaicos de alisamento, para mudar a estrutura do fio.
“O que me lembro é que sempre tive uma boa relação com meu cabelo, mas aí você pode pensar: – Se tinha uma boa relação com o seu cabelo, por que usou tantas coisas para alterá-lo? A questão é que, antigamente, esta era a forma de cuidar do cabelo crespo, não tinha outra opção. A química da época podia ser comparada com nossos ‘leave-ins’ de hoje, por assim dizer. “
Sabrinah Giampá – Seus pais demonstravam algum tipo de preconceito com o seu cabelo?
Rosangela Jose – Não demonstravam não. Minha mãe era cabeleireira, e foi ela quem começou a transformar meus cabelos. Na minha casa nunca teve palavras depreciativas em relação ao nosso cabelo, nossas feições e nossa cor. E hoje, como eu agradeço a minha mãe, irmãs e minha falecida avó por isso. Isso não ocorria nem por parte da minha família paterna, que é bem maior e tem muita mistura de cores. Tanto minha mãe, como meu pai, possuem cabelos crespos.
Sabrinah Giampá – Como ficou sua relação familiar pós big chop? Assumir o natural trouxe a tona algum tipo de preconceito?
Rosangela Jose – Na minha família nunca houve nenhum tipo de preconceito. Talvez pelo fato das pessoas me conhecerem muito bem, e saberem que sou o tipo de pessoa que não dou abertura para que se metam em minhas opções. Eu assumo as minhas decisões e pronto. Mas assim que fiz o big chop, minha mãe achou estranho, porém, não comentou nada. Depois que meu cabelo já estava grande que ela me contou isso (risos). Minhas irmãs sempre acharam o máximo e me elogiaram, e embora elas não usem o cabelo natural (ambas fazem química), elas compartilham minhas fotos nas redes sociais e me apoiam muito. São meus amores. Quanto ao meu pai, ele é neutro, não dá opinião nenhuma mesmo (risos).
“Na minha família nunca houve nenhum tipo de preconceito. Talvez pelo fato das pessoas me conhecerem muito bem, e saberem que sou o tipo de pessoa que não dou abertura para que se metam em minhas opções. Eu assumo as minhas decisões e pronto. Mas assim que fiz o big chop, minha mãe achou estranho, porém, não comentou nada. Depois que meu cabelo já estava grande que ela me contou isso (risos).”
Sabrinah Giampá – E os parentes, como reagiram?
Rosangela Jose – Com meus parentes foi tranquilo, no início teve as piadinhas de sempre, que eu com meu ‘jeito doce de ser’, tirei de letra. Eu sou a primeira referência pra eles, de pessoa a assumir o cabelo crespo natural, e isso foi um aprendizado para todos.
Sabrinah Giampá – E das pessoas em geral? Ambiente de trabalho? Namorado? Sempre tem aquela pessoa que diz que liso era melhor? Comente sobre isso.
Rosangela Jose – No meu ambiente de trabalho, ainda bem que foi e ainda é bem tranqüilo. Todos já estão acostumados comigo, chegando cada dia com um penteado diferente. Posso dizer que não tive obstáculo nenhum em assumir meu cabelo, minha transição foi calma, não tive que enfrentar uma luta diária por causa do meu cabelo, como percebo que acontece com muitas meninas, seja em casa, no trabalho ou com amigos. Vejo essa luta contra o preconceito muito triste, principalmente quando acontece no âmbito familiar, pois pra mim, a família significa acolhimento, e por isso não poderia ser o contrário. Nesses quase cinco anos sem usar química, nunca pensei em voltar.
“Posso dizer que não tive obstáculo nenhum em assumir meu cabelo, não tive que enfrentar uma luta diária, como percebo que acontece com muitas meninas.”
Sabrinah Giampá- Assumir o cabelo natural é uma mudança, antes de tudo, interna?
Rosangela Jose – A mudança no meu cabelo me enriqueceu como pessoa, me fez ser mais atuante e consciente nas questões do negro e do racismo da nossa sociedade, meu olhar está cada vez mais crítico, e tenho aprendido muito com pessoas maravilhosas que o meu cabelo crespo me ajudou a conhecer. Hoje entendo que assumir meu cabelo é um ato politico sim. Meu afro me trouxe para o meu povo.
Sabrinah Giampá- Você acredita que existe uma ditadura dos cabelos longos e lisos no Brasil, o que acha sobre isso? Acha que influencia meninas para o lado oposto do big chop?
Rosangela Jose- A sociedade ainda está presa a um culto do cabelo liso e do cabelão, o que leva muitas mulheres a desejarem ter os cabelos dos comercias de TV. A mídia é tão forte, tem uma capacidade imensa de sedução, e, com certeza, cria uma barreira enorme para o big chop. A ditadura não é apenas sobre o cabelo, eles ditam o patrão de magreza, o padrão de beleza, que é o europeu, e com isso, exclui,principalmente, as mulheres negras, ficam totalmente de fora, pois somos o oposto: nossos cabelos, nossas feições, nossos corpos, nossa cor. Conseguir se libertar deste padrão é difícil, porém, quando se consegue, é libertador. O que noto atualmente, com as mulheres que assumem seus cabelos naturais, é uma grande mudança, elas se sentem mais bonitas, mais confiantes, elas se sentem felizes.
“A mudança no meu cabelo me enriqueceu como pessoa, me fez ser mais atuante e consciente nas questões do negro e do racismo da nossa sociedade, meu olhar está cada vez mais crítico, e tenho aprendido muito com pessoas maravilhosas que o meu cabelo crespo me ajudou a conhecer. Hoje entendo que assumir meu cabelo natural é um ato politico sim. Meu afro me trouxe para o meu povo.”
Sabrinah Giampá – Acha que faltam referências midiáticas para as mulheres crespas? Como isso influenciou seus hábitos capilares?
Rosangela Jose- Nas grandes mídias, ainda faltam sim. A internet foi fundamental para a minha mudança, e, com certeza, se não fossem as informações encontradas na rede, eu não teria mudado. Meus hábitos capilares são totalmente feitos a partir do que a internet me trouxe: blog, grupos, canais no youtube… Por isso agradeço a cada menina que me ajudou e me inspirou. Hoje, se alguém quer aprender a cuidar do seu cabelo crespo, a internet é o lugar.
“A sociedade ainda está presa a um culto do cabelo liso e do cabelão, o que leva muitas mulheres a desejarem ter os cabelos dos comercias de TV. A mídia é tão forte, tem uma capacidade imensa de sedução, e, com certeza, cria uma barreira enorme para o big chop. O padrão de beleza, que é o europeu, exclui, principalmente, as mulheres negras, ficam totalmente de fora, pois somos o oposto: nossos cabelos, nossas feições, nossos corpos, nossa cor.”
Sabrinah Giampá – Existe um preconceito específico para cabelos do tipo 4, que seriam os muito crespos e/ou afro? Por que acha que isso acontece?
Rosagela Jose – Quanto mais crespo for o cabelo, mais preconceito ele vai sofrer. Vejo uma procura muito grande por cachos definidos, e nem todo cabelo crespo forma os cachos que algumas meninas gostariam de ter. O meu cabelo forma mini cachinhos, e eu sempre recebo perguntas de como faço para deixá-lo assim. A questão é que cada cabelo é único e TODO cabelo tem a sua beleza. Com cuidados certos e paciência, você pode ir conhecendo o seu cabelo e descobrindo todas as possibilidades dele. E para mostrar que o cabelo que não forma os tão sonhados cachinhos pode ser e é lindo, eu fiz umas fotos com meu cabelo texturizado sem cachos, que também uso em várias ocasiões cotidianas, não apenas para ilustrar o blog. A questão toda é que precisamos nos libertar do que foi nos ensinado como bonito, como bom, pois quando damos uma chance para nossas características naturais e as olhamos com amor, vamos entender que nossos cabelos são lindos e nunca fizeram mal pra ninguém.
“Conseguir se libertar deste padrão é difícil, porém, quando se consegue, é libertador. O que noto com as mulheres que assumem seus cabelos naturais, é uma grande mudança, elas se sentem mais bonitas, mais confiantes, elas se sentem felizes.”
Sabrinah Giampá- Como cuida do seu cabelo atualmente?
Rosangela Jose – No verão, lavo de duas a três vezes na semana, sempre faço hidratações, banho de óleo, e finalizo com creme ou com gel. Normalmente, não uso pente para desembaraçar meus fios, e quando faço, é no dia que lavo, usando sempre bastante creme. O ato de pentear é feito com os dedos na hora que estou finalizando.Agora estou tentando usar xampu apenas uma vez por semana e na seguinte optar pelo co-wash, usando, é claro, condicionadores sem silicones, parafina líquida e petrolato.
Sabrinah Giampá – É preciso gastar rios de dinheiro para ter fios crespos bonitos ?
Rosangela José – Não, e eu, com certeza, não preciso de todos os produtos que tenho. Já me propus um desafio de gastar apenas 50 reais por mês em produtos para cabelo, e meus fios continuaram lindos. O segredo é acertar no produto e na forma de aplicar.
“Meus hábitos capilares são totalmente feitos a partir do que a internet me trouxe(…) Hoje, se alguém quer aprender a cuidar do seu cabelo crespo, a internet é o lugar.”
Sabrinah Giampá – É mais fácil cuidar de um cabelo natural ou progressivado, por quê?
Rosangela Jose- Eu nunca fiz progressiva, só relaxamentos. Eu acho super tranquilo cuidar do meu cabelo natural, sempre achei desde que fiz o big chop. O momento de cuidar do meu cabelo é o momento de cuidar de mim, e isso é maravilhoso.
Sabrinah Giampá – Como você costuma estilizar o seu cabelo? Como é sua relação atual com seu cabelo?
Rosangela Jose- Como disse, eu aprendi a cuidar do meu cabelo lendo muito, assistindo muitos vídeos, e claro, testando produtos, para ver o que daria certo ou não. Costumo usar várias formas de estilização, mas no geral eu aplico creme, ou gel, ou então faço twist, tranças, coquinhos… nossa! São muitas formas! O que posso dizer é que a minha relação com meu cabelo é de total amor, eu me divirto com meu cabelo, amo as várias possibilidades que ele me dá. Assumir meu cabelo natural fez com que eu me encontrasse.
“Quanto mais crespo for o cabelo, mais preconceito ele vai sofrer. Vejo uma procura muito grande por cachos definidos, e nem todo cabelo crespo forma os cachos que algumas meninas gostariam de ter. O meu cabelo forma mini cachinhos, e eu sempre recebo perguntas de como faço para deixá-lo assim. A questão é que cada cabelo é único e TODO cabelo tem a sua beleza. “
Sabrinah Giampá – Quais são seus produtos preferidos?
Rosangela Jose – Gel: Eco Styler Gel, Gel Kanechom Cola e Gel Ny looks Radical
Creme: Yamasterol, Creme Suave da Lunablu, Seda cachos comportados e definidos e Seda cabelos crespos sem qúimica
Máscara: Elseve Liss Intense Extreme, Yenzah Sou + Cachos e Absolut Repair, da Loreal
Xampu sem sulfato: OroArgan e Monoi da Bioderm
Xampu convencional: ElseveHidramax Colágeno
Condicionador: Elseve Hidramax Colágeno , ElseveLiss Intense e Yenzah Sou + Cachos
Sabrinah Giampá- Costuma fazer algum penteado? Qual?
Rosangela Jose – Sim, vários. Principalmente o mais famoso das crespas: o queridinho puff.
“A questão é que precisamos nos libertar do que foi nos ensinado como bonito, pois quando damos uma chance para nossas características naturais e as olhamos com amor, vamos entender que nossos cabelos são lindos .”
Sabrinah Giampá- Você aprendeu com a internet a cuidar e, principalmente a amar seu cabelo natural, como surgiu a ideia de montar um blog?
Rosangela Jose- O blog surgiu em 2010, quando eu participava de um fórum de maquiagem, e a gente sempre comentava o quanto era difícil achar swatches de cores para pele negra. Então, com o incentivo de alguns amigos, resolvi criar o blog, onde falo de cabelo e maquiagem para mulheres negras.
“Acredito que, quando estamos felizes com nossas escolhas, tudo fica mais fácil. Procure grupos em que tenha o seu tipo de cabelo, para você não criar expectativas erradas em relação ao seu cabelo. Pesquise, tenha paciência e amor, assim tudo vai dar certo no final.”
Sabrinah Giampá- Qual o recado que você deixaria para outras meninas que tem uma história parecida com a sua, mas que não conseguem se aceitar devido ao preconceito?
Rosangela Jose – Se assumir o cabelo natural for realmente um desejo delas, que não deixem ninguém impedi-las disso. No mundo em que vivemos, sempre vamos receber críticas, e por isso mesmo, não podemos agradar a todos. Acredito que, quando estamos felizes com nossas escolhas, tudo fica mais fácil. Procure grupos em que tenha o seu tipo de cabelo, para você não criar expectativas erradas em relação ao seu cabelo. Pesquise, tenha paciência e amor, assim tudo vai dar certo no final.
Isabela Persives says:
Estou dando uma “passeada” pelo blog para ajudar a amadurecer a ideia de como vou querer cortar o meu de novo.
Vi algumas sugestões de corte que você colocou em outro post e acho bacana em cada matéria que leio, me identificando um pouquinho ali, pouquinho aqui… mas essa matéria foi incrível!
Estou ansiosa para voltar à Garagem dos Cachos!
Sabrinah Giampá says:
Fico feliz que as matérias sirvam de inspiração, Isabela, até porque, voltar ao cabelo natural é sempre libertador! bjks
Bruna de Paula says:
Muito boa a entrevista com a Rosa, é muito bom conhecer a trajetória da pessoa que é mais que estética, uma trajetória de busca de identidade =)
eliana elbe says:
Amo essa mulher. ‘E muita admirac~ao que sinto por ela. A Rosa ‘e inspirac~ao pra mim,exemplo de beleza negra, personalidade, e muita atitude em assumir quem realmente ‘e!!!! Parab’ens, Sabrinah pela escolha!
Alline de Agostinho says:
Amei de paixão a entrevista, com a minha conterrânea de Caxias, e DIVA, realmente ela é mesmo isto q demonstrou na entrevista, eu acompanho desde que eu morava na Europa e o blog e os seus vídeos me faziam companhia nos momentos de solidao.. e me ajudaram muito a conhecer o meu cabelo.. Parabens Sabrina e Rosa
Jaque says:
Gosto muito do blog da Rosângela. Ela realmente é uma grande inspiração para as crespas e cacheadas em transição.