Valéria chegou na Garagem dos Cachos com metade do cabelo natural e a outra progressivada. Ela ficou mais de um ano em transição e vivia com ele preso: “Nem escova eu fazia mais, confesso que baixa completamente a autoestima, pois não tem muito o que inventar com os cabelos entre duas texturas. Até que comecei a pesquisar na internet e vi que muitas pessoas passaram e passam pelo mesmo processo, e isso me ajudou bastante. Vi os antes e depois de várias meninas, e percebi que antes éramos como lagartas dentro de um casulo, e depois que abandonamos essa casinha, nos transformamos em lindas borboletas e, principalmente, livres, não é mesmo!!?? E finalmente após 1 anos e 10 meses resolvi cortar.”

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Valéria, assim que chegou na Garagem dos Cachos: cabelos com duas texturas após 1 ano de transição

Sua  história com os cabelos é longa. Ela começou com as químicas com apenas 11 anos de idade, e antes disso, só usava os fios presos. Foi adepta do relaxamento: “Apesar de soltar um pouco os cachos, ainda não estava do jeito que eu desejava, queria ele mais liso, mas na época não tinha a progressiva ainda, só os alisamentos tradicionais, que eram caros e nunca pude fazer”, explica.

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Valéria de perfil antes do corte

“Meus cabelos eram longos, passavam da cintura,e  todos falavam: – Olha que cabelo lindo, mas eu não gostava. Outra coisa que eu não gostava era ter que colocar 1kg de creme no cabelo para não deixar nenhum fio arrepiado fora do lugar. Detestava volume, mas também detestava a meleca dos cremes. Aos 16 anos, comecei a trabalhar e pude investir um pouco mais nos cabelos, usando produtos melhores, mas ainda vivia de relaxamento. Só aos 19 anos pude conhecer a progressiva, e aderi a ela o mais depressa possível”.

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Ela esperou mais de 1 ano para encarar o bc.

Além da progressiva, Valéria resolveu ficar loira, e sentiu nos fios o ressecamento causado pelo mix de químicas: “O peso da química+tintura+prancha pesou, e a loira de cabelos sedosos estava virando uma loira de cabelos de palha. Então resolvi cortar de novo e escurecer os fios. Isso foi em janeiro de 2013. Também fiquei cansada da prancha, ficava muito tempo sem lavar só para evitá-la, e meu cabelo estava muito feio. Aí resolvi parar com tudo e pensei comigo mesma: vou deixar crescer e voltar aos cachos novamente.”

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Valéria logo após o bc, na Garagem dos Cachos

Após aguentar pacientemente a transição por mais de um ano, Valéria sentiu que valeu muito a pena após encarar seu cabelo natural no espelho. ” Escolhi a Garagem dos Cachos porque foi onde eu senti segurança para fazer essa mudança, o resultado foi ma-ra-vi-lho-so”.

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Após o corte a seco, antes mesmo de lavar e finalizar, Valéria já havia ficado satisfeita com o resultado.

“Todos que me viram adoraram, acharam diferente, que eu parecia outra pessoa. Meu pai nem se  lembrava mais de como era o meu cabelo (risos), aliás, os cachos eu herdei dele. Mas enfim, agora sim essa sou eu de verdade.”

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Valéria pós bc: “Esta sou eu de verdade!”

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* Tive autorização da minha cliente para divulgar essas fotos

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  1. Ficou lindo! Milagre não ter cortado quase o cabelo todo dela, afinal o mesmo estava bem danificado, e o que mais vejo aqui são cabelos danificados como o dela com cortes muito curtos.

    • sabrinah says:

      Luiza, o cabelo da Valéria só não ficou mais curto, porque ela deixou mais de um ano crescendo, então tivemos mais comprimento para trabalhar. No caso dos outros big chops, o comprimento está dentro da quantidade de cabelo natural que tínhamos para trabalhar. Na Garagem dos Cachos não acreditamos que o comprimento dos fios esteja associado à feminilidade e sensualidade da mulher, para nós, a feminilidade e sensualidade está na postura e na forma com que a mulher se coloca no mundo, independente do tipo de cabelo e tamanho. A prioridade é valorizar a beleza natural independente do comprimento dos fios. bjks

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