Conheci a Gabriela através de uma foto que ela publicou em um dos grupos que participo no facebook, e que de primeira me chamou muita, mas muita atenção. A foto, se não me engane, era essa acima, onde Gabi aparece lindíssima de noiva, feliz da vida com seu cabelo black power maravilhoso, decorado apenas com um arranjo. Mas a legenda me chamou ainda mais atenção que a foto, pois nela estava a frase que serviu de título para esta entrevista: “Casei-me com um Black Power”. 
Confesso que essa frase se cravou em minha alma de uma forma fascinante. Logo pensei: preciso conhecer essa mulher extraordinária. Digo extraordinária porque sei o quanto é difícil assumir os cabelos crespos em uma sociedade tão preconceituosa como a nossa, imagina então você escancarar isso no dia do seu casamento, onde é o centro de todas as atenções. A sensação que eu tive é que a Gabi estava tão bem com ela mesma, que estava mesmo pouco se f… pra opinião alheia. E este amor próprio ficou evidente na foto, onde seu cabelo natural só serviu para emoldurar a sua real beleza, que estava ali pura e plena, para ser vista e contemplada. 
Gabriela no dia do seu casamento: uma linda noiva black power
Lendo as respostas da entrevista, me emocionei com a história belíssima essa paulista, que mora em Joinville/SC. Com apenas 26 anos, ela é estagiária de direito e sabe muito bem como enfrentar o preconceito social velado. Justamente ela que já foi “a típica garota negra que não se aceita” e hoje é uma mulher que valoriza sua raça e afronta a sociedade com o poder de seus cabelos naturalmente libertos. 
Gabriela Cabreira é a mulher que finalmente se reconheceu no espelho quando se despiu de todos os artifícios. Foi tirar a peruca e se redescobrir em sua mais pura essência. E quando nosso exterior reflete nosso interior, nossa verdadeira missão na vida, finalmente, transparece. E a missão da Gabi é a mesma que a minha e de várias meninas crespas e cacheadas que tenho conhecido ao longo dos anos: ajudar outras pessoas a se libertarem de seus próprios preconceitos, para que assim  possam resgatar sua identidade perdida, e com isso, alcançar a verdadeira felicidade, que é aquela que nos isenta de qualquer culpa pelo fato de assumirmos a nós mesmas, e isso, claro, inclui os nossos cabelos. Espero que se apaixonem por essa entrevista tanto quanto eu…
Sabrinah Giampá – Conheci você através de uma foto que postou no facebook, se não me engane foi postada em algum grupo que participo. Na foto você estava lindíssima de noiva, com seu cabelo natural, e a legenda dizia algo como: casei-me com um black power (me corrija se eu estiver errada). Assim que vi essa frase, no mesmo momento visualizei uma aspa para intitular esta entrevista. Achei a legenda da foto tão verdadeira e forte, como se você estivesse de certa forma cuspindo na cara de uma sociedade preconceituosa, que há várias gerações prega uma cultura errônea a respeito dos cabelos crespos e coloca os fios lisos em posição de destaque e numa hierarquia superior. Você concorda com isso?  
Gabriela Cabreira –  Durante muito tempo eu fui a típica garota negra que não se aceita (mas nem sabe disso) e alisa o cabelo pra sentir que se encaixa em algum lugar. Quem me conheceu alisada jamais imaginou que eu seria capaz de uma atitude como essa  – casar-me com um black power. Acredito que a transição me transformou de dentro pra fora. E todos ao meu redor viram isso. Não fiz a menor questão de esconder a pessoa que sou. Embora alguns presentes tenham torcido o nariz, eu fiz de conta que não vi.

Gabi na versão alisada, antes do megahair (vestido lilás)

“Durante muito tempo eu fui a típica garota negra que não se aceita (mas nem sabe disso) e alisa o cabelo pra sentir que se encaixa em algum lugar. Quem me conheceu alisada jamais imaginou que eu seria capaz de uma atitude como essa  – casar-me com um black power.”

Sabrinah Giampá – Acha que faltam referências midiáticas para os cabelos crespos? 

Gabriela Cabreira –  Vejo que hoje já estamos muito melhores. Durante a minha infância, todas as mulheres crespas/cacheadas da mídia eram alisadas – o que bem mais tarde descobri se tratar de laces wigs. Hoje em dia temos algumas crespas na mídia, mas acredito que é uma questão de tempo para que haja igualdade.
Sabrinah Giampá – Sempre usou os fios naturais ou também já passou por fases com química? 
Gabriela Cabreira –  Eu usei química transformadora pela primeira vez aos nove anos. Dali em diante a única imagem que eu conheci quando olhava no espelho era de uma garota com alisamento. Foram 16 anos de dependência e escravidão.

O antes e depois de Gabriela Cabreira

“Acredito que a transição me transformou de dentro pra fora. E todos ao meu redor viram isso. Não fiz a menor questão de esconder a pessoa que sou. Embora alguns presentes tenham torcido o nariz, eu fiz de conta que não vi (…)Eu usei química pela primeira vez aos nove anos. Dali em diante a única imagem que eu conheci quando olhava no espelho era de uma garota com alisamento. Foram 16 anos de dependência e escravidão.” 


Sabrinah Giampá – Como foi seu processo de transformação capilar até chegar aos fios naturais? 
Gabriela Cabreira – Eu jurava que era super natural e amava a aparência ‘europeia’ que o alisamento me dava. Mais tarde, meu marido (que na época era meu namorado), começou a reclamar que gostava de mulheres com cabelos mais compridos. E lá fui eu colocar um mega hair. Usei o mega por cerca de dois anos e chegou um ponto que eu não suportava mais me olhar no espelho. Eu não tinha mais paciência pra ser eterna escrava da chapinha e secador e desanimei legal do meu cabelo. Foi nesse momento que descobri o poder das laces wigs.

Gabriela Cabreira ficou decepcionada ao descobrir que sua musa Beyoncé
a havia enganado durante anos com suas laces wigs, que aparentavam fios naturais

Fiquei decepcionada ao saber que a Beyoncé e a Kelly Rowland haviam mentido pra mim por todos aqueles anos, mas, ao mesmo tempo fiquei super empolgada com a possibilidade de ter um ‘cabelo de diva’. Encomendei uma lace sintética e o que era pra demorar 15 dias úteis se transformou numa espera infinita de 45 dias corridos. Quando consegui o código de rastreio, fiquei dando F5 até o momento em que se lia “SAIU PARA ENTREGA”. Imediatamente liguei para minha amiga Ellen ir lá em casa cortar o meu cabelo. Eu tinha cansado. Não ia mais me estressar. De agora em diante, eu seria uma diva com 12 perucas diferentes.

Quando a lace chegou, eu percebi que algo estava errado, mas fiz vista grossa e usei na cara dura. Os dias foram passando e eu vi que estava parecendo uma boneca negra. O que esperar de uma sintética, né? Fiquei super envergonhada e já estava negociando uma lace humana. Foi quando eu resolvi tirar a peruca e me olhar no espelho. Nesse momento, pela primeira vez na vida, eu me reconheci. E chorei por ter vivido tanto tempo sem conhecer aquela moça do reflexo. Senti que Deus estava me restaurando. Restaurando a identidade perdida, os sonhos frustrados, a imagem distorcida.

Gabi na época em que usava megahair
para agradar o atual marido, que na época ainda era um namorado

“Eu jurava que era super natural e amava a aparência ‘europeia’ que o alisamento me dava. Mais tarde, meu marido 
(na época namorado), começou a reclamar que gostava de mulheres com cabelos mais compridos. E lá fui eu colocar um mega hair. Usei o mega por cerca de dois anos e chegou um ponto que eu não suportava mais me olhar no espelho. Eu não tinha mais paciência pra ser eterna escrava da chapinha e secador e desanimei legal do meu cabelo.”


Sabrinah Giampá – Quais foram as suas referências para assumir o natural? 
Gabriela Cabreira – Meu black tem duas madrinhas. A primeira é a minha tia Vera, que mora em Londres e é a cosmopolita da família. Ela sempre influenciou a forma como cuidei do meu cabelo e, dessa vez não foi diferente. Fez o big chop bem antes de mim e sua postura mudou radicalmente depois disso. A segunda madrinha é minha amiga Ellen, que nunca usou químicas transformadoras. Os cachos dela são minha inspiração. Além delas, também participo de alguns grupos nas redes sociais, como o Cacheadas em Transição. O apoio das meninas desse grupo foi fundamental nos momentos de crise.

Gabi com seu ‘cabelo de diva’:
época em que aderiu às laces wigs


“Fiquei decepcionada ao saber que a Beyoncé e a Kelly Rowland haviam mentido pra mim por todos aqueles anos, mas, ao mesmo tempo fiquei super empolgada com a possibilidade de ter um ‘cabelo de diva’. Encomendei uma lace sintética, e daquele momento em diante, eu seria uma diva com 12 perucas diferentes. 





Sabrinah Giampá -O que significou pra você casar com os fios naturais, foi mais que uma afronta social? 
Gabriela Cabreira –  Casar de black foi, em primeiro lugar, uma afronta a mim mesma. Eu jamais pensei ser capaz disso, eu odiava o aspecto nada discreto do cabelo afro. Afrontar à sociedade foi apenas o reflexo da minha atitude de autoconhecimento. Eu não fiz isso pelos outros, mas sim por mim e pelo que me tornei.

O amor próprio contagia!

“Os dias foram passando e eu vi que estava parecendo uma boneca negra. Fiquei super envergonhada e já estava negociando uma lace humana. Foi quando eu resolvi tirar a peruca e me olhar no espelho. Nesse momento, pela primeira vez na vida, eu me reconheci. E chorei por ter vivido tanto tempo sem conhecer aquela moça do reflexo. Senti que Deus estava me restaurando. Restaurando a identidade perdida, os sonhos frustrados, a imagem distorcida.”


Sabrinah Giampá – Sofreu algum tipo de preconceito por isso? Vi uma foto linda no seu facebook, onde você coloca as duas gerações de noivas, você e sua mãe, e na foto ela também assume seus fios naturais. Ela sempre incentivou a aceitação do seu cabelo natural? Como foi a sua educação em relação a isso?
Gabriela Cabreira –  A questão do preconceito foi interessante, pois senti mais forte pelos mais próximos. Quando tirei a peruca e resolvi sair de casa pela primeira vez, minha mãe não queria me deixar sair. Ela estava se sentindo envergonhada pela minha nova ‘condição’. Mas eu precisei fazer isso. Aos poucos ela está aceitando e elogiando, mas enquanto me preparava para o casamento, sofri  pressão para fazer um relaxamento. Já meu pai – que sempre foi super mauricinho – me surpreendeu. Eu achei que ele seria o primeiro a reprovar o natural, mas não. Quando mudei a foto do meu perfil no facebook, ele comentou: “O papai está adorando essa minha africaninha”. Sabe que as palavras de um pai tem muito poder para uma filha, né?

Gabriela Cabreira encontrou a si mesma com seu cabelo natural
“Casar de black foi, em primeiro lugar, uma afronta a mim mesma. Eu jamais pensei ser capaz disso, eu odiava o aspecto nada discreto do cabelo afro. Afrontar à sociedade foi apenas o reflexo da minha atitude de autoconhecimento. Eu não fiz isso pelos outros, mas sim por mim e pelo que me tornei.”
Sabrinah Giampá – Sem dúvidas. A opinião de pai e mãe influencia muito nosso comportamento, seja para o bem, ou para o mau. E quanto ao seu marido? Ele te incentiva a usar o cabelo natural? Ele acompanhou seu big chop, como foi isso?
Gabriela Cabreira –  Essa foi uma das coisas mais interessantes no pós big chop! Eu cresci e ele veio junto. Ele que antes me pedia um cabelo liso e comprido, agora não quer mais saber de alisamentos, perucas, tranças ou tinturas. Ele não quer nada diferente do que eu sou.

Gabriela Cabreira na primeira vez que
saiu à rua com seu cabelo natural: liberdade acima de tudo!

“A questão do preconceito foi interessante, pois senti mais forte pelos mais próximos. Quando tirei a peruca e resolvi sair de casa pela primeira vez, minha mãe não queria me deixar sair. Ela estava se sentindo envergonhada pela minha nova ‘condição’. Mas eu precisei fazer isso. Aos poucos ela está aceitando e elogiando, mas enquanto me preparava para o casamento, sofri  pressão para fazer um relaxamento.”


Sabrinah Giampá – Na sua opinião ainda existe preconceito com os cabelos crespos? Se sim, acredita que este preconceito está diretamente ligado ao preconceito étnico? 
Gabriela Cabreira – Sem dúvida o preconceito contra os cabelos crespos está diretamente ligado ao preconceito racial. Acredito que em razão da postura profissional da minha família, as pessoas tem receio de serem processadas caso façam algum comentário racista. No entanto, posso sentir os olhares de reprovação, que muitas vezes parecem querer dizer: “Além de eu ter que te aceitar aqui, em meu meio, vou ter que aturar esse cabelo também?” Então eu penso: é isso aí, vai ter que aceitar. Eu não vou alisar o meu cabelo pra agradar você.

Duas gerações de noivas ‘in black’: Gabi à esquerda
e sua mãe à direita

“Sem dúvida o preconceito contra os cabelos crespos está diretamente ligado ao preconceito racial. Acredito que em razão da postura profissional da minha família, as pessoas tem receio de serem processadas caso façam algum comentário racista. No entanto, posso sentir os olhares de reprovação, que muitas vezes parecem querer dizer: “Além de eu ter que te aceitar aqui, em meu meio, vou ter que aturar esse cabelo também?” Então eu penso: é isso aí, vai ter que aceitar. Eu não vou alisar o meu cabelo pra agradar você. “


Sabrinah Giampá –  Já passou por situações preconceituosas, relacionadas aos cabelos e/ou etnia?
Gabriela Cabreira – Graças a Deus, não. Não de forma direta, como havia relatado. Apenas olhares e insinuações, dos quais eu fiz questão de ignorar. 
Sabrinah Giampá – Você acredita que existe uma ditadura dos cabelos longos e lisos no Brasil, o que pensa sobre isso? Acha que essa ‘ditadura’ influencia meninas para o lado oposto do big chop?
Gabriela Cabreira – Essa ditadura existe sim. A mídia tem um padrão de beleza e quem não se enquadra é excluído. Para corresponder ao padrão de beleza da mulher brasileira é preciso ser loira, magra, alta e de olhos claros, o que, obviamente, não é o meu caso. E quer saber? Eu não dou a mínima. Sei da minha beleza, da minha luta, dos meu valores. É isso o que importa na vida real. Por outro lado, isso cria um conflito na maioria absoluta das brasileiras. Elas pensam “E agora, como vou fazer para chegar lá?” E tristemente se submetem a procedimentos, muitas vezes, desumanos, só pra caber na caixa midiática. Eu odeio isso e acredito que lutar contra os padrões tiranos é uma das missões da minha vida.

Gabi dançando valsa no dia do seu casamento

“Essa foi uma das coisas mais interessantes no pós big chop! Eu cresci e ele veio junto. Ele que antes me pedia um cabelo liso e comprido, agora não quer mais saber de alisamentos, perucas, tranças ou tinturas. Ele não quer nada diferente do que eu sou.”


Sabrinah Giampá – Da minha também. Como cuida do seu cabelo atualmente? 
Gabriela Cabreira – Sigo o cronograma na medida do possível, rsrsr. Eu adoraria ser mais disciplinada e realizar os tratamentos quatro vezes por semana. Minha rotina é de hidratação duas vezes na semana intercalando com nutrição. Reconstrução faço uma a cada 45 dias, porque meu cabelo não reage muito bem à ela. Sempre finalizo com a técnica LOC e dispensei o uso do pente garfo. Meu fio é tipo 4 e aprendi a pentear utilizando apenas os dedos. Desse modo, a cada dia,  a definição dos cachos aumenta.

“Cuidar do meu black tem sido um prazer enorme. Testar produtos, acompanhar o crescimento, estar com ele sempre limpo e cheiroso é impagável. Aprendi muito assistindo a vídeos no Youtube, especialmente da Eva Lima, que também tem o tipo 4. Rotina low poo/no poo ainda não testei.”

Sabrinah Giampá – É preciso gastar rios de dinheiro para ter fios crespos bonitos?
Gabriela Cabreira – Essa é uma das melhores coisas de ter o cabelo natural! Não há comparação em relação ao que eu gastava quando tinha que manter a progressiva e o mega hair. Agora gasto em média 
R$ 60,00 por mês, às vezes mais, às vezes menos. Só cuido para não gastar sem necessidade, só compro produtos quando estou sem.

Gabi com seu pai no dia do casamento:
apoio que fez toda a diferença durante a transição

“Já meu pai – que sempre foi super mauricinho – me surpreendeu. Eu achei que ele seria o primeiro a reprovar o natural, mas não. Quando mudei a foto do meu perfil no facebook, ele comentou: “O papai está adorando essa minha africaninha”. Sabe que as palavras de um pai tem muito poder para uma filha, né?”

Sabrinah Giampá –  Como é atualmente a sua relação com seu cabelo natural? Como o estiliza? Acha que dá trabalho? Como aprendeu a cuidar do seu cabelo natural ?( é evidente que cuida bem dele). É mais fácil cuidar de um cabelo natural ou progressivado, por quê?Segue a rotina low poo/no poo? 

Gabriela Cabreira – Cuidar do meu black tem sido um prazer enorme. Testar produtos, acompanhar o crescimento, estar com ele sempre limpo e cheiroso é impagável. Aprendi muito assistindo a vídeos no Youtube, especialmente da Eva Lima, que também tem o tipo 4. Rotina low poo/no poo ainda não testei.

Gabi em clima de romance, durante o making off do casamento

“Para corresponder ao padrão de beleza da mulher brasileira é preciso ser loira, magra, alta e de olhos claros, o que, obviamente, não é o meu caso. E quer saber? Eu não dou a mínima. Sei da minha beleza, da minha luta, dos meu valores. É isso o que importa na vida real.”


Sabrinah Giampá –  Quais são seus produtos preferidos?
Gabriela Cabreira – Eu amo a  Ekos Cacau, da Natura. Não dispenso nenhum dos produtos. A máscara dessa linha é para nutrição. Minha hidratação favorita é a da linha para Cachos da Elseve. Outros produtinhos que não abro mão são o Relaxante Natural da Capicilim e o óleo de Ojon.

Linha Ekos Cacau, da Natura, a preferida de Gabriela Cabreira para cuidar dos cabelos naturais

Sabrinah Giampá- Costuma fazer algum penteado, usar acessórios?  Quais? 
Gabriela Cabreira – Estou ainda na fase do mini black, por isso, uso e abuso dos acessórios! Flores, arquinhos, faixas e grampos coloridos fazem parte do meu dia a dia.

Pras amigas, o buquê, para as leitoras do blog, uma lição de vida

“Se você parar pra olhar o mundo com os olhos do coração, verá o quanto as mulheres mais bonitas são aquelas que aceitaram o que são(…) Deus não erra nunca, e achar que você é exceção não é verdade e não deve ser aceito em sua vida. Procure por sua essência – você poderá se surpreender! “


Sabrinah Giampá-  Qual o recado que você deixaria para outras meninas que têm uma história parecida com a sua, mas que não conseguem se aceitar devido ao preconceito internalizado?
Gabriela Cabreira – Acredito que chegamos ao fim da linha. Não dá mais pra ficar posando de ser o que você não é. Se você parar pra olhar o mundo com os olhos do coração, verá o quanto as mulheres mais bonitas são aquelas que aceitaram o que são: lisas, loiras, negras, orientais, ruivas, crespas, magras, gordinhas, todas elas são lindas por serem exatamente aquilo que foram criadas para ser. Deus não erra nunca e achar que você é exceção não é verdade e não deve ser aceito em sua vida. Procure por sua essência – você poderá se surpreender! 

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

Comentários no Facebook