Customização: ser você mesmo tá na moda!
Philip Hallawell durante consultoria visagista no 1º Congresso de Visagismo

Segundo o especialista em visagismo, Philip Hallawell, a grande tendência do mercado é a customização. “O poder da escolha que temos nos tempos atuais, resgatou uma liberdade perdida, o que gerou um questionamento: O que eu quero? Quem eu sou? Se você não tem uma imagem que represente quem você é, dificilmente conseguirá descobrir o que quer na vida e muito menos cumprir o seu papel no mundo, que é ajudar as pessoas”, explicou.

O século XXI exige de nós maior complexidade, técnica, atitude, cultura e necessidade de se expressar. E dessa necessidade surgiram as redes sociais e blogs como este, que também retratam uma vontade de se destacar em uma massa, de ser aceito.

Hoje, conseguimos enxergar que não é preciso ser igual a todo mundo para ser aceito. Antigamente, as pessoas se sentiam obrigadas a anular sua identidade em prol da aceitação.  “E para ser aceito é preciso ser bonito, e bonito para a força dominante é ser aceitável socialmente”.

Modelo cacheada durante consultoria de visagismo com Márcia Maria


Se você tem uma imagem externa que transmite exatamente quem você é e como se sente internamente, é facilmente aceito. E é isso que o visagismo faz, ele resgata esse aspecto positivo do verdadeiro eu, que irá transmitir vigor, saúde e disposição, que são características ligadas ao belo. Fraqueza e desarmonia remetem ao feio. 

“Nossas melhores características, em evidência, contribuem nas influências de liderança, relacionamento íntimo e profissional.  E isso é saber como atrair as pessoas. O que você transmite? Quais suas qualidades? Se você consegue expressá-las com harmonia, se torna belo.  Não é preciso luxo, basta buscar sua personalidade, e todos temos essa beleza interior, mas muitos não conseguem expressar isso através da sua imagem”.

Modelo trançada, pronta para o corte

Segundo o artista, o belo é isso, trabalhar harmonia e estética. O belo transmite sensações de força, dinamismo, sensualidade, leveza. Quem é você? O que tem de bom? Vivencie isso! “A forma segue sempre a função. Primeiro vem o que você quer, o resto vem depois. Se você tem a forma errada, expressa a função errada, e consequentemente, atrai as coisas erradas, tanto na vida pessoal como na profissional”.



Transformações com base na consultoria visagista

Durante o evento, alguns cabeleireiros e maquiadores foram responsáveis por uma consultoria visagista, aplicando todos os conceitos de Philip Hallawell, em algumas mulheres, com direito a antes e depois.

Entre os profissionais selecionados para o desafio, estavam André Mateus, do programa 10 anos mais jovem, do SBT, e Márcia Maria, presidente da HCF – principal academia internacional de cabeleireiros, que ficou incumbida de transformar a imagem de uma cacheada.


A modelo  após finalização do corte: com escova e babyliss,
o que causou minha indignação

Ela utilizou uma técnica de corte que eu nunca havia visto. A modelo em questão teve o cabelo todo trançado. Ao todo, foram umas oito tranças, que receberam picotes de tesoura em toda a sua extensão. 

O resultado foi um repicado maravilhoso, em camadas. Só lamentei que durante a finalização, a hairstylist tenha escovado e feito baby liss no cabelo da modelo.


Compartilhando essa minha indignação no banheiro feminino, junto com uma cabeleireira cacheada de BH, que conheci por ali, eis que recebo em primeira mão os esclarecimentos da profissional responsável pelo corte, a Márcia Maria, que estava ali presente. (Sim, eu dei essa gafe, mas achei ótimo isso acontecer!)


Ela fez questão de me explicar que o corte realizado servia perfeitamente para usar no dia a dia, no esquema que a gente mais ama: Lavar e sair. O problema, é que ela precisou agir no improviso, pois haviam passado um condicionador ruim na modelo no backstage. Realmente, nem tudo é o que parece ser , e adorei saber disso.


No próximo post da série sobre o 1º Congresso de Visagismo, teremos mais informações sobre o visagismo revolucionário de Philip Hallawell e a palestra de Janine Goosens, do Jacques Janine. Até lá!

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