Li uma matéria hoje que me deixou indignada. A mulher mais rica do mundo, a australiana Gina Rinehart, aconselha os ‘invejosos’ a pararem de beber e irem trabalhar. O mais irônico nisso tudo é que ela é uma herdeira, ou seja, não precisou de muito esforço para angariar seus primeiros milhões. Sem contar, que não vejo como ‘invejosos’aqueles que desejam ter dinheiro no mundo capitalista de hoje. É praticamente um aspiracional de sobrevivência. E outra, se trabalhar desse dinheiro, todo mundo que eu conheço já estaria trilhardário, inclusive eu. Mas o pior de tudo foi o parem de beber, fumar e de brincar, como se nós, os reles mortais não milionários passássemos nossos dias com a barriga num balcão de um bar se embriagando e que pudéssemos ter o prazer de parar de trabalhar para nos divertir. Coisa que dificilmente acontece, mesmo nos finais de semana, que é a nosso período de abolição da escravatura. Enfim, é fácil falar de uma realidade que desconhece. Pelo visto os trilhões na conta bancária não ajudaram em nada no quesito ‘informação’. Também acho que falta uma assessoria de imprensa urgente ali para colocar uns filtros nestes pronunciamentos. Nestas horas me lembro do dito popular: a palavra é prata, o silêncio é ouro. Rinehart perdeu uma grande oportunidade de ficar calada. E a propósito, pela foto, deveria aproveitar esse tempo ocioso, que usa para falar impropérios, e uma pequena parte de seus trilhões,para cuidar de si mesma.

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